terça-feira, 3 de agosto de 2010

Hungaroring sem chuva é sinônimo de corrida chata, certo? Nem tanto...

Por Fellipe Thomas

Pode não ter sido uma grande corrida, mas o GP da Hungria proporcionou ao público várias situações da qual o público pôde fixar os olhos para os acontecimentos. Veja 7 pecados capitais que NÃO causou o marasmo habitual da corrida húngara.

1 – Largada.

Apesar de ter sido uma largada comum, foi, ao mesmo tempo, uma largada incomum, já que não houve qualquer confusão, mas sim uma boa largada do pole Vettel, já que o alemão, habitualmente não larga muito bem, fora que Alonso conquistou a segunda posição, colocando o espanhol na disputa pela vitória.

2 – Abandono de Hamilton.

Logo na primeira metade da corrida, o então líder do campeonato Lewis Hamilton, abandonou a corrida com problemas no carro. Foi o suficiente para os rádios dos primeiros colocados funcionarem perguntando aos seus engenheiros o que aconteceu com o inglês, acirrando assim ainda mais a disputa pela vitória e, consequentemente, a liderança do campeonato.

3 – Estratégia da RBR.

Como não bastasse ter um carro superior, a estratégia da RBR só não foi 100% perfeita por causa da punição de Vettel na relargada após a entrada do Safty Car. Tirando o fato que enraiveceu bastante o alemão, a RBR, ajudada pelo desempenho do carro de Webber, que tinha que abrir mais de 20 segundos antes da parada do australiano nos boxes, foi perfeita. 

5 – Acidentes nos boxes

A parte bizarra do GP foram os acidentes nos boxes, lembrando as paradas da Fórmula Indy onde os carros se precipitavam para sair logo em busca da melhor posição. Sutil e Kubica bateram quando o polonês saiu da linha de parada. Outro fato foi a roda solta de Rosberg, que os mecânicos falharam ao coloca-la, fazendo o alemão abandonar a corrida de forma melancólica.

6 – Barrichello x Schumacher

Talvez o principal motivo, uma briga de tirar o fôlego. Schumacher tinha mais carro que Barrichello, mas não encontrava o equilíbrio ideal nas saídas das curvas. Barrichello, com um motor Cosworth com menos força que o imponente Mercedes do alemão, fazia um traçado mais limpo. Mas quem disse que pra ultrapassar em Hugaroring precisaria de motor? Foi o que Barrichello mostrou, mesmo com Schumacher espremendo o brasileiro no muro, rendendo a ele uma punição de 10 posições perdidas no treino do próximo GP, na Bélgica.

7 – Kobayashi

O último, de menos destaque e que passou desnudamente aos olhos dos telespectadores, foi o desempenho do japonês Kamu Kobayashi, que largou em 23° lugar e terminou a corrida na 9° colocação, em uma pista em que ultrapassagem é extremamente difícil. Mas convenhamos também que o japonês foi bem beneficiado pela entrada do Safety Car.

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