Por João Paulo Biage
Há 16 dias as conversas sobre futebol tem um assunto obrigatório: Quem será o novo técnico da Seleção Brasileira de Futebol. Desde o dia 4 de julho, dia da demissão de Dunga e sua comissão técnica, a sede da CBF exala fumaça preta. Contudo, já há uma data limite para a fumaça branca sair da chaminé da Confederação Brasileira de Futebol e termos um novo técnico. O "Carmelengo" Ricardo Teixeira afirmou ontem (19) que o novo treinador será anunciado até o próximo domingo.
Os nomes especulados são Mano Menezes, Luis Felipe Scolari, Leonardo e Muricy Ramalho. O primeiro, Mano, era o mais cotado até esta tarde quando afirmou não ter sido procurado pela CBF. Scolari é o preferido do povo brasileiro, mas assumiu o Palmeiras há menos de uma semana, quer cumprir seu contrato com o alvi-verde para, depois disso, ficar à disposição. Muricy Ramalho está em lua-de-mel com a torcida tricolor e, dizem ser, o menos cotado para assumir a seleção por ter também seus conflitos com a imprensa nacional. E Leonardo?
Por mim, Leonardo seria o nome da vez. É jovem, fez uma boa temporada com o horroroso Milan ano passado, é tranquilo, não tem nenhuma divergência com ninguém da imprensa e certamente não vai chamar ninguém de cagão durante uma entrevista coletiva. Eu defendo Leonardo no comando da seleção da seguinte forma. Ele seria técnico da seleção pelos próximos 2 anos e 6 meses. Após esse período, Felipão assumiria o cargo e Leonardo ficaria como seu auxiliar ou até chefe da delegação. Felipão encerraria sua carreira como treinador, passaria ensinamentos a Leonardo que, por sua vez, já teria treinado um time grande europeu e a seleção mais importante do mundo. Teria bagagem suficiente para comandar o Brasil em 2018.
Complexo? Imagina...
Claro que Ricardo Teixeira não vai fazer isso. O que ele quer agora é paz para poder coordenar os projetos da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Ele vai querer um técnico reconhecido nacionalmente, tranquilo e experiente. Tudo o que ele não quer agora é encheção de saco pro lado dele. Surpreendeu uma vez, com Dunga em 2006, e deu errado. Neste próximo ciclo nada pode dar errado. Tudo tem que ser certo. É a segunda, quiçá última, vez que o Brasil pode ser campeão em casa, no Maracanã. Se não for, o que todos nós vamos contar em casa?
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