sexta-feira, 30 de julho de 2010

Déjà vu Colorado

Antes do jogo Internacional x São Paulo, pela Taça Libertadores da América, mostraram uma faixa da torcida colorada com os dizeres "Queremos viver tudo de novo". Eles se referiam ao ano de 2006, que marcou a história colorada com dois títulos inesquecíveis: A própria Libertadores e o Mundial Interclubes. A história pode ter começado a se repetir na última quarta, quando o Inter derrotou o tricolor paulista, no Beira Rio, por 1x0, mas a caminhada ainda é longa.

O primeiro passo do Inter foi largo e seguro. Venceu um estático São Paulo por um placar magro, mas mostrou-se superior ao rival o tempo todo. Impressionante a apatia são paulina neste período pós Copa. Disputou 12 pontos no Campeonato Brasileiro e ganhou apenas um. Na Libertadores, fez uma primeira partida semi-final contra o Inter terrível. Jogou o tempo inteiro atrás, deu apenas quatro chutes ao gol (o colorado chutou 25) e forçou a primeira defesa de Renan apenas nos 45'' do segundo tempo. Atuou como um time pequeno. Se diminuiu quando não podia.

Em contra-partida, o Inter cresceu pra cima do São Paulo. Jogou bem, criou muito, mas só conseguiu fazer um gol. O amuleto Giuliano entrou na vaga de Andrézinho e dois minutos depois fez o gol da partida. Entretanto, o que mais valeu para o Inter não foi o resultado e sim a superioridade sobre um inibido São Paulo.  O time gaúcho jogou o tempo todo em cima, teve Taison e D'alessandro muito bem. Sandro e Guiñazu subindo muito. Enfim, mesmo jogando fora de casa, o Inter é favorito a passar para a final da principal competição sul-americana.

Ao São Paulo resta se reencontrar. Tentar apresentar aquele bom futebol mostrado contra o Cruzeiro na mesma competição. Tem que voltar a ser vibrante e confiante. Se não, será inevitável ver o Internacional dar mais um passo rumo ao "Déjà vu Colorado".

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Mediocridade S.A

Por Fellipe Thomas

As contratações dos dois “magos”, Valdívia e Maicossuel, por Palmeiras e Botafogo, respectivamente, mostrou o cenário de carência que vivem hoje ambas as equipes. Carência de um ídolo em campo, um cara campeão, que chegue representando bem a equipe.

Pelo lado do Palmeiras, o último grande ídolo da equipe, foi o treinador Felipão, tamanha falta de jogadores que a torcida possa creditar esse status. Edmundo nos anos 2000 não foi nem sombra do Edmundo dos anos 90, antes que alguém lembre do animal. A torcida pode até considerar Kléber e Valdívia ídolos, como considerou o Diego Souza, entre outros. Mas só disposição em campo é suficiente? Provocar o adversário, como o Valdívia fez na semi-final do Paulistão de 2008 contra o SP, ou num jogo contra o Corinthians em que ele comemorou um gol fazendo sinal de choro, também é o suficiente? E os títulos de peso, no qual as Acadêmias do Palmeiras cansaram de vencer, e também as super-equipes da Parmalat de 93 a 99, onde até Galeano, justamente, tinha sua reverência? Isso não importa?


Já no Botafogo me irrita muito a atitude medíocre da sua diretoria em tudo ter que fazer festa. Se o Loco Abreu foi pra copa, é motivo de festa e de fazer uma camisa. Se o Jefferson foi convocado, é motivo de festa e de fazer uma camisa, se o Maicossuel voltou, é motivo de festa e fazer camisa, se o Fahel fizer um gol de placa num momento único de lucidez, é motivo de festa e de fazer, quem sabe até, uma estátua pro medíocre jogador (só tomei como exemplo, claro que é muito difícil de acontecer). Claro que tem que festejar, não condeno isso, desde a Copa de 98 o Botafogo não coloca um jogador na seleção, e estamos falando de um clube que, tradicionalmente, presta muitos serviços pra seleção. Então que se ponha nessa posição de equipe grande, uma convocação é ótima, comemorem, beleza, valeu, mas só! Não precisam fazer o maior auê do mundo com isso, enquanto o time perambula na zona do rebaixamento. Sobre o Maicossuel, o mesmo vale sobre o que eu escrevi dos “ídolos” do Palmeiras. O que Maicossuel fez, além de deixar o Juan puto num jogo decisivo contra o Flamengo, coisa que todo mundo consegue já que o Juan é uma Maria Xiliquenta, pela camisa do Botafogo? Nada, não é mesmo?

Então, torcedores, muita calma nessa hora!

Feridas do Passado


Por Fellipe Thomas
O GP da Alemanha, disputado no último domingo, demonstrou uma velha ferida que ainda não cicatrizou na alma do torcedor fanático pela F1. Não, não falo do jogo de equipe feito pelos ferraristas, falo sim da falta de respeito com o próprio torcedor e pelo esporte.
Particularmente, não considero o que aconteceu em Hockenheim um jogo de equipe, nem na A1 Ring em 2003, no dia do “Hoje não, hoje não, hoje sim...”, do Cléber Machado. Jogo de equipe é quando um companheiro segura o pelotão de trás pro companheiro que está a frente tomar vantagem dos demais. Me vem a lembrança o campeonato de 1999 que foi decidido muito por essas atitudes. Coulthard, mesmo contrariado, fazia uma espécie de escudo pro Hakkinen, já no lado da Ferrari, Schumacher quebrou a perna em Silverstone. Com isso, o beneficiado foi Irvine, que já no GP seguinte, também em Hockenheim, viu o Mika Salo,  substituto do alemão, trabalhar em equipe como lhe foi designado, fazendo a dobradinha naquele GP. Quando Schumacher voltou, no GP da Malásia quase no fim da temporada, o próprio se submeteu a ser o guardião do Irvine, dando certo a estratégia. Tudo bem que Hakkinen e McLaren levaram os títulos de pilotos e construtores, mas era um campeonato que estava “muito fácil” pra McLaren vencer, e foi decidido apenas na última corrida no Japão.
Até as manobras que aconteceram no Brasil, em 2007, onde Massa abriu passagem para o seu companheiro Raikkonen ser campeão, e em 2008 na China, onde Raikkonen retribuiu o favor e liberou o caminho pro Massa chegar no último GP da temporada, no Brasil, com boas condições de titulo, considero também como um jogo de equipe, já que a possibilidade de ser campeão dos pilotos em questão existia.
Mas agora eles foram longe demais, feriram a competividade do esporte, e o que é a F1 sem o espírito de competição de seus pilotos? Nada. Ela já é criticada pela falta de ultrapassagem que marcou o esporte nos últimos anos, uma atitude como essa não só mancha a equipe Ferrari, mas como todo esporte.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Os primeiros 22 (24) de Mano

 Por João Paulo Biage com Fellipe Thomas

Saiu a primeira lista de Mano Menezes como técnico da Seleção. Mano surpreendeu. Não chamou apenas jogadores atuantes no Brasil, como era esperado. Alguns nomes convocados são incontestáveis. Outros, no mínimo estranhos, mas merecidos. Fato é que ele mais agradou do que decepcionou Segue abaixo a primeira  convocação de Mano Menezes.

Goleiros

Renan (Avaí) - Ainda é menino. Tem menos de 20 anos e não estará pronto para 2014. Fábio e Renan (Inter) seriam melhores opções. Interessante por ter idade olímpica
Jéfferson (Botafogo) - É experiente, é bom goleiro, mas não para seleção.
Victor (Grêmio) - Merecido. Será o titular no amistoso.

Zagueiros

Thiago Silva (Milan) - Incontestável
Réver (Atlético-MG) - Ótimo zagueiro. Está sem rítmo de jogo pois acabou de chegar ao Galo
David Silva (Benfica) - Um monstro no Benfica. Todos os grandes europeus o querem. Só o Chelsea está oferecendo R$74 mi por ele
Henrique (Barcelona) - Também ótimo zagueiro. Temos zagueiros de alto nível para as próximas 3 Copas do Mundo

Laterais

Daniel Alves (Barcelona) - Maicon já tem 30 anos e ele é unanimidade para a lateral direita
Marcelo(Real Madrid) - Está jogando como quase um ponta no Real Madrid, mas tem muito futebol. Só falta cabeça
André Santos (Fenerbahçe) - Tem melhores... Fábio, irmão gêmeo de Rafael (abaixo) seria uma melhor opção
Rafael (Man. United) - Vem ganhando muito espaço no Manchester United. Estará na próxima olimpíada e merece muito a convocação

Meias

Hernanes (São Paulo) - É uma incógnita. Quando joga bem, é o melhor em campo. Quando joga mal, ninguém vê. Tem um talento incrível. Só precisa de mais regularidade
Sandro (Inter) - Jovem também. Talentoso, regular e responsável. Não sobe tanto para não dar espaços atrás. Sempre foi capitão das seleções de base que jogou.
Ramires (Benfica) - Incontestável. A amarelinha nunca pesou nesse cidadão
Jucilei (Corinthians) - Discordo. Tem melhores. Elias (Corinthians), Rafael Carioca (Vasco) e Denilson (Arsenal) são melhores
Lucas (Liverpool) - Merecido. É titular do Liverpool e amadureceu muito na Inglaterra. No último amistoso foi capitão dos Reds

Ganso (Santos) - Mais um incontestável.
Carlos Eduardo (Hoffenheim) - É "o cara" do Hoffenheim. Canhoto e joga fácil. Merecido
Ederson (Lyon) - Não é titular absoluto do Lyon. Existiam opções melhores.

Atacantes

Robinho (Santos) - Indiscutível
Neymar (Santos) - Sua marra é diretamente proporcional ao seu talento, ou seja, muita marra e muito futebol
André (Santos/Shaktar Donetsk) - Jogador razoável em boa fase.
Pato (Milan) - Joga muito. Desde sempre.
Diego Tardelli (Atlético-MG) - Muito mais marketing do que futebol. Um jogador que estoura aos 25 anos não pode ser tão bom a nível de seleção.

Precisamos nos atentar a algumas coisas. Mais uma vez Ronaldinho Gaúcho não foi chamado. Isso o afasta ainda mais da Copa de 2014 e os dão indícios de que sua última Copa foi mesmo a de 2006. Hernanes ou Sandro ficará de fora do amistoso. Isso porque há coincidência de datas entre Brasil x EUA e a final da Libertadores. Se o São Paulo passar pelo Inter, Sandro vai pra seleção e Hernanes pra final da Libertadores e vice-versa.

Twittadas sobre a Convocação

@alexmassi  Ederson e Carlos Eduardo são os únicos nomes que não me agradaram nessa lista. Carlos Eduardo, ao que tudo indica, é o jogador fora de forma

@RicaPerrone Caralho... eu não gostei mto nao. Mas, como ele nao pode chamar mta gente, tá beleza. Aguardemos a proxima.

@mauro_betting Jefferson (Botafogo) na Seleção, Castillo (Uruguai, ex-Fogão) na Copa... Os goleiros do Atlético Mineiro ainda têm chances. 

@ meligeni Posso falar. gostei. mostrou personalidade o Mano. nomes novos, nomes queridos e pelo que vi ele vai mesmo pra renovação  

@TiagoLeifert Meus titulares: victor / marcelo, daniel alves, david luiz, t silva / ramires, hernanes, ganso / robinho, neymar, tardelli

@ maureliosouza Sai: com nós. Entra: conosco.  
 

O único 9 estrelas

Por João Paulo Biage

Neste domingo a Seleção Brasileira de Vôlei conquistou seu nono título da Liga Mundial derrotando a Rússia por 3 sets a 1. A Fase final do torneio foi realizada em Córdoba, na Argentina, e contou também, além de Brasil e Rússia, com os anfitriões, Cuba, Sérvia e Itália.

Mais uma vez a seleção brilhou. Jogou o necessário na fase de classificação. De 12 jogos disputados, venceu 11 e perdeu apenas um jogo para a Holanda, em Brasília. Na fase final derrotou Argentina e Sérvia por 3 sets a 2 e se classificou para as semi-finais. Neste estágio eliminou Cuba e fez a final contra os russos.


Além de ser o nono título da Liga Mundial, o vôlei brasileiro masculino ainda possui duas medalhas de ouro olímpicas, duas de prata e dois Campeonatos Mundiais - se equivale à Copa do Mundo de Futebol. É de longe o esporte de mais sucesso no Brasil e que mais orgulha os brasileiros.

Uma seleção que conta com Murilo (melhor jogador da Liga Mundial), Dante e Giba na ponta; tem os melhores líberos do mundo, Serginho e Mário Jr; conta com centrais que além de atacar muito, pontuam bem nos bloqueios; e ainda tem o técnico mais vitorioso do esporte; pode se dar ao luxo de não contar com estrelas como André Nascimento, Ricardinho e Gustavo.

Admire caro torcedor, uma coisa dessa é rara de ver. Um time com talento, força, união e que sabe ganhar. Esse é o melhor time da história do esporte brasileiro.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Complexo? Imagina...

Por João Paulo Biage

Há 16 dias as conversas sobre futebol tem um assunto obrigatório: Quem será o novo técnico da Seleção Brasileira de Futebol. Desde o dia 4 de julho, dia da demissão de Dunga e sua comissão técnica, a sede da CBF exala fumaça preta. Contudo, já há uma data limite para a fumaça branca sair da chaminé da Confederação Brasileira de Futebol e termos um novo técnico. O "Carmelengo" Ricardo Teixeira afirmou ontem (19) que o novo treinador será anunciado até o próximo domingo.

Os nomes especulados são Mano Menezes, Luis Felipe Scolari, Leonardo e Muricy Ramalho. O primeiro, Mano, era o mais cotado até esta tarde quando afirmou não ter sido procurado pela CBF. Scolari é o preferido do povo brasileiro, mas assumiu o Palmeiras há menos de uma semana, quer cumprir seu contrato com o alvi-verde para, depois disso, ficar à disposição. Muricy Ramalho está em lua-de-mel com a torcida tricolor e, dizem ser, o menos cotado para assumir a seleção por ter também seus conflitos com a imprensa nacional. E Leonardo?

Por mim, Leonardo seria o nome da vez. É jovem, fez uma boa temporada com o horroroso Milan ano passado, é tranquilo, não tem nenhuma divergência com ninguém da imprensa e certamente não vai chamar ninguém de cagão durante uma entrevista coletiva. Eu defendo Leonardo no comando da seleção da seguinte forma. Ele seria técnico da seleção pelos próximos 2 anos e 6 meses. Após esse período, Felipão assumiria o cargo e Leonardo ficaria como seu auxiliar ou até chefe da delegação. Felipão encerraria sua carreira como treinador, passaria ensinamentos a Leonardo que, por sua vez, já teria treinado um time grande europeu e a seleção mais importante do mundo. Teria bagagem suficiente para comandar o Brasil em 2018.

Complexo? Imagina...

Claro que Ricardo Teixeira não vai fazer isso. O que ele quer agora é paz para poder coordenar os projetos da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Ele vai querer um técnico reconhecido nacionalmente, tranquilo e experiente. Tudo o que ele não quer agora é encheção de saco pro lado dele. Surpreendeu uma vez, com Dunga em 2006, e deu errado. Neste próximo ciclo nada pode dar errado. Tudo tem que ser certo. É a segunda, quiçá última, vez que o Brasil pode ser campeão em casa, no Maracanã. Se não for, o que todos nós vamos contar em casa?

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Janela antecipada: Alegria e choro

Por João Paulo Biage

A Federação Gaúcha de Futebol (FGF) afirmou hoje (19), por meio de seu presidente Francisco Novelleto, que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) antecipará para amanhã a Janela de Transferências Internacionais. A CBF ainda não se pronunciou de maneira oficial, porém, se confirmada a informação, quase todos os clubes brasileiros serão beneficiados.

O Inter, por exemplo, conseguiu o que queria. Terá para as duas partidas contra o São Paulo, válidas pela semi-final da Libertadores, três jogadores importântes contratados durante a Copa do Mundo: Renan, Tinga e Rafael Sóbis. O Galo mineiro é outro time que se reforçou bem durante o período de Copa do Mundo. Além dos jogadores que já estrearam, Diego Souza e Fábio Costa, o time poderá contar com o ótimo Edison Mendes e a incógnita Daniel Carvalho. Este figurou na primeira convocação de Dunga para a seleção brasileira, mas vem de má fase no CSKA e passagem apagada no Intenacional.

Contudo, quem mais se deu bem com a antecipação da janela foi o Vasco da Gama. Foi o clube que mais contratou "internacionais" (sete) e, com eles, pode sair da incômoda Zona do Rebaixamento.


Lamentação

O São Paulo é o único clube realmente prejudicado com a antecipação da abertura da janela. Além de não ter contratado ninguém de fora, o tricolor paulista terá de enfrentar um Internacional bem reforçado na Libertadores. Ruim para o tricolor que não se encontrou depois do recesso e ainda pode perder Hernanes para o palermo.

Times que contrataram extrangereiros

Atlético-MG (Réver, Daniel Carvalho, Edinson Mendes, Reinaldo)
Atlético-PR (Gonzalez, Nieto, Olberdan e Anderson Aquino)
Botafogo (Maicosuel)
Corinthians (Bobadilla, Gilmar)
Cruzeiro (Montillo)
Flamengo (Renato Abreu, Val Baiano e Jean)
Fluminense (Belleti e Emerson)
Goiás (Pedrão)
Inter (Renan, Leonardo, Tinga e Rafael Sóbis)
Santos (Keirrison e Thiago Luis)
Vasco (Jadson Vieira, Irrazabal, Fellipe Bastos, Felipe, Zé Roberto, Carlos Alberto* e Eder Luis)

*Jogador estava emprestado ao Vasco que adquiriu seus direitos federativos e econômicos junto ao Werder Bremem

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Nova fase, novo colaborador

Por João Paulo Biage


A partir de agora vamos tirar as teias de aranha que estão neste blog. Com muito trabalho e pouco ânimo, abandonei o blog. Contudo, o novo objetivo do "Voz do Esporte" é sair do fundo do baú velho e figurar nas estantes favoritas dos antigos e atuais leitores.

A princípio serão, obrigatoriamente, 6 postagens semanais. Três delas feitas por mim, e outras três feitas pelo parceiro e sócio Fellipe Thomas. Se pintarem outras foi por surto ou vontade de sacudir mais esse bagulho.

Não nos deixe. Apareça sempre e comente quando quiser. Sejam bem vindos ao repaginado e novo "Voz do Esporte"